Bruce Dickinson é um dos financiadores da maior aeronave do mundo



A maior aeronave do mundo, a Airlander, foi apresentada nesta sexta-feira na Grã-Bretanha.
Ela tem 92 metros de extensão, 18 a mais que os maiores aviões comerciais, o Airbus A380 e o Boeing 747-8, e nove a mais que o avião de carga Antonov An-225, até então a aeronave mais comprida já construída.

À primeira vista, é possível confundir a Airlander com um imenso dirigível, por seu balão inflado a gás e a cápsula logo abaixo.
Mas sua forma aerodinâmica única, que parece uma série de charutos colados uns aos outros, permite gerar sustentação como faz a asa de um avião.
Isso é muito importante, porque assim seus designers puderam fazer uma máquina mais pesada que o ar, o que elimina a necessidade de uma grande equipe mantê-la no solo por meio de cordas quando ela pousa.
Na verdade, a aeronave pode ser aterrissada por controle remoto, sem qualquer pessoa a bordo, em terra ou na água.

Financiamento
A Airlander custa 60 milhões de libras (o equivalente a R$ 240 milhões).
Sua fabricante, a Hybrid Air Vehicles (HAV), recebeu 2,5 milhões de libras (R$ 9,75 milhões) em financiamento do governo britânico para desenvolver sua tecnologia e engenharia.
"Estamos colocando 2 bilhões de libras na pesquisa e desenvolvimento numa nova geração de aviões mais silenciosos, eficientes energeticamente e que têm menor impacto no meio ambiente", diz o secretário de negócios da Grã-Bretanha, Vince Cable.
"Isso inclui o apoio a projetos como essa inovadora aeronave de carbono da HAV, uma pequena empresa britânica que tem potencial para liderar essa área no mundo."

Tudo isso é uma ótima notícia para um dos maiores investidores do projeto, Bruce Dickinson.
Dickinson é o tipo de pessoa que não consegue parar de realizar coisas.
Como se ser vocalista de uma bandas de rock mais duradouras e de maior sucesso do mundo, o grupo Iron Maiden, não fosse suficiente, ele também é piloto de aviões e empresário.

Bruce Dickinson, investidor

"Esse projeto muda as regras do jogo em relação ao que é possível colocar no ar", diz ele.
"Essa ideia sempre existiu. Só estávamos esperando a tecnologia chegar ao ponto necessário para concretizá-la."
Dickinson quer comercializar a aeronave e se sairá muito bem nisso. Quando conversamos no hangar, ele falou de suas características.
Seu impacto ambiental é 70% menor do que o de um avião de carga, ele diz. Não requer uma pista de decolagem e pode ser pilotada por só duas pessoas. E carrega 50 toneladas de material a qualquer parte no mundo, 50 vezes mais do que um helicóptero.
Ele quer divulgá-la com o tipo de viagem que o magnata Richard Branson, do conglomerado Virgin, faria: duas voltas ao redor do mundo sem paradas.
"Sobrevoaremos a Amazônia e algumas das maiores cidades do mundo a apenas 20 metros de altura e exibiremos tudo pela internet", diz Dickinson.



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